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Qual é o papel do professor na virtualidade?

Quais são as diferenças entre educação on-line e presencial? Qual é o papel do professor na virtualidade? Como fazer um curso à distância de qualidade?

Essas e outras perguntas passaram pela cabeça de todos os educadores durante esse ano. Já temos muitas respostas, fizemos muitas coisas e descobrimos que temos muito que aprender.

“O mais importante é o professor, e se existe uma escolha entre a tecnologia e um bom professor, eu escolho o último”.

Concordo com Salman Khan. Leia a entrevista que ele deu para a revista Telus da Fundação Telefónica.

Quando pensamos sobre educação on-line, não temos que pensar em tecnologia. Temos que tornar a tecnologia invisível porque o mais importante é o que fazemos com a tecnologia. Dispositivos super modernos não garantem nenhuma educação inovadora. Quem faz isso são os professores com novas práticas na sala de aula. Seja ela virtual ou presencial.

O ambiente virtual e o papel do professor

Numa boa formação on-line, a tela do computador é como uma grande mesa, onde as pessoas conversam umas com as outras, constroem umas com as outras. Quando você entra em um espaço virtual, não é apenas para receber conteúdo e ler, mas para procurar desafios para fazer. Se eu apenas leio, não aprendo

 

 

 

 

 

Gostei bastante da metáfora usada por Fabio Tarasow, especialista em tecnología educativa, em um desses mil Podcasts que tenho ouvido nesses tempos de pandemia. Ele comparou o professor a um cineasta. É ele quem:

  • pensa no que vai acontecer em um determinado espaço
  • define como será a atuação dos atores
  • determina quem vai entrar “em cena” cada momento
  • visualiza a plataforma para ver o que é possível fazer
  • acompanha, motiva.

Como o cineasta, o professor tem muitas funções. Não pode haver qualidade sem um professor que planeja, que está por trás, que acompanha, corrige o rumo, está aberto a consultas, dá feedbacks. 

Do presencial ao virtual

Quando fomos obrigados a” levar a escola para dentro de casa” tivemos que repensar e adaptar nossas práticas para esse novo ambiente com o qual tinhamos pouca ou nenhuma familiaridade. Tentamos reproduzir, nesse novo ambiente, o que fazíamos na sala de aula. Aprendemos a nos comportar, a nos expressar e estamos procurando novas formas de gerar interação nesse espaço tão diferente do nosso “habitat natural”.

O ambiente virtual de aprendizagem (AVA) tem que ser um ponto de encontro. As teconologias colaborativas criaram a possibilidade de fazer coisas junto com outros. E é o professor quem desenha e orienta essa experiência de aprendizagem.

O tempo e o espaço no ambiente virtual

Um dos aspectos que temos que considerar ao planejar essa experiência de aprendizagem digital é que na educação online existe uma dinâmica diferente. Cada um pode administrar seu tempo, não precisa estar presente nas aulas em um horário determinado. Cada um autorregula seu momento de trabalhar.

Você já deve ter ouvido que nas fomações online “o aluno estuda onde quiser e como quiser”.  Temos que ter cuidado com as interpretações dessa afirmação. Pode dar a ideia de que é fácil, de que dá para estudar no ônibus, no metrô  ou na sala de espera do dentista. Um curso bem estruturado, que incentiva a interação e produção do aluno, demanda organização, definição de um tempo e um local para as leituras e a realização das atividades.

O que estamos fazendo nos nossos encontros síncronos e assíncronos?

Como estamos usando os milhares de encontros via Zoom, Teams ou Meet? O que estamos propondo que os alunos façam nos momentos nos quais não estamos com eles? O  que os alunos estão fazendo para aprender?

Já temos algumas pistas de qual é o papel do professor nesse ambiente…

 

Claudia Rossi

 

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